Outros Formatos


O ESPLENDOR DA VIDA: O ÚLTIMO AMOR DE KAFKA

DIE HERRLICHKEIT DES LEBENS

Michael Kumpfmüller

Tradução de Petê Rissatti

R$39,90

Se ela fosse escrever sobre a vida, anotaria apenas pequenezas, pois o fato maior, acredita ela, é a felicidade, quando as coisas são mínimas, quando ele amarra os sapatos, quando dorme, quando acaricia o cabelo dela.

Em julho de 1923, o adoentado Franz Kafka viaja com a irmã Elli e os filhos dela a Müritz, uma estação balneária junto ao mar Báltico. A ideia é respirar os bons ares do litoral e se afastar de Praga, onde os últimos tempos vividos na casa dos pais foram difíceis. Já aposentado devido à tuberculose, Kafka encontra Dora Diamant (1898-1952), uma jovem do Leste Europeu que fugira da família devido à rigidez de sua educação judaica e que trabalhava acompanhando crianças de uma instituição berlinense à colônia de férias. Kafka tem 40 anos; ela, 25.

Ele, eterno solteiro, faz o que nunca fizera até então: afasta-se da família e começa uma nova vida ao lado de uma mulher, lutando contra a doença, em busca de uma réstia de felicidade. Vão para Berlim, onde grassam o antissemitismo e a hiperinflação; trabalham, sonham, se amam, fazem planos e, por vezes, conseguem esquecer do óbvio: Franz está morrendo.

Muito mais do que uma minuciosa e pesquisada reconstituição dos últimos onze meses daquele que se tornaria um dos mais influentes escritores de todos os tempos, este é por si só um belíssimo romance. Ao lançar mão do fluxo de consciência, alternando as perspectivas dos dois amantes e lhes conferindo profundidade psicológica, Kumpfmüller consegue uma proeza de delicadeza e sensibilidade: mostra as pequenas alegrias e tormentos do casal, e faz esses onze meses parecerem, ora uma eternidade, ora um breve e fugidio momento.

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Informações Gerais

  • Título:

    O ESPLENDOR DA VIDA: O ÚLTIMO AMOR DE KAFKA

  • Título Original:
    DIE HERRLICHKEIT DES LEBENS
  • Catálogo:
    Outros Formatos
  • Gênero:
    Literatura estrangeira
  • Cód.Barras:
    9788525434098
  • ISBN:
    978-85-254-3409-8
  • Formato:
    14x21
  • Páginas:
    216

Vida & Obra

Michael Kumpfmüller

Michael Kumpfmüller nasceu em 1961, no sul da Alemanha. Estudou história e literatura alemã, e trabalhou como jornalista. Em 2000 estreou com o romance "Hampels Fluchten" (A fuga de Hampel), ao qual seguiram-se "Durst (Sede, 2003) e "Nachricht an alle" (Mensagem para Todos, 2008; prêmio Alfred Döblin). "O esplendor da vida" (2011) foi unanimemente saudade pela crítica e publicado em quase 30 países. O escritor vive hoje em Berlim.

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Se ela fosse escrever sobre a vida, anotaria apenas pequenezas, pois o fato maior, acredita ela, é a felicidade, quando as coisas são mínimas, quando ele amarra os sapatos, quando dorme, quando acaricia o cabelo dela.

Em julho de 1923, o adoentado Franz Kafka viaja com a irmã Elli e os filhos dela a Müritz, uma estação balneária junto ao mar Báltico. A ideia é respirar os bons ares do litoral e se afastar de Praga, onde os últimos tempos vividos na casa dos pais foram difíceis. Já aposentado devido à tuberculose, Kafka encontra Dora Diamant (1898-1952), uma jovem do Leste Europeu que fugira da família devido à rigidez de sua educação judaica e que trabalhava acompanhando crianças de uma instituição berlinense à colônia de férias. Kafka tem 40 anos; ela, 25.

Ele, eterno solteiro, faz o que nunca fizera até então: afasta-se da família e começa uma nova vida ao lado de uma mulher, lutando contra a doença, em busca de uma réstia de felicidade. Vão para Berlim, onde grassam o antissemitismo e a hiperinflação; trabalham, sonham, se amam, fazem planos e, por vezes, conseguem esquecer do óbvio: Franz está morrendo.

Muito mais do que uma minuciosa e pesquisada reconstituição dos últimos onze meses daquele que se tornaria um dos mais influentes escritores de todos os tempos, este é por si só um belíssimo romance. Ao lançar mão do fluxo de consciência, alternando as perspectivas dos dois amantes e lhes conferindo profundidade psicológica, Kumpfmüller consegue uma proeza de delicadeza e sensibilidade: mostra as pequenas alegrias e tormentos do casal, e faz esses onze meses parecerem, ora uma eternidade, ora um breve e fugidio momento.

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