Outros Formatos


MUNDO ADENTRO VIDA AFORA

Anos dourados

Antonio Bivar tem a qualidade de ser o detonador de um tipo de teatro contestador dos anos 60. Criou entidades unissex, personagens distantes do realismo e que possibilitam um jogo fascinante.”
Fernanda Montenegro

As décadas eram as de 60 e 70. No mundo inteiro, viviam-se tempos de Flower Power, Guerra do Vietnã, contracultura, Maio de 68, revolução sexual e as experiências psicodé­licas com o LSD. No Brasil, eram tempos de ditadura, luta
armada e repressão. Com esse pano de fundo, um grupo de jovens, inspirados pelo espírito combativo da época, des­pontava no teatro brasileiro com o que seria chamado de Nova Dramaturgia. Entre eles, Antonio Bivar, que escreveu algumas das mais emblemáticas e premiadas peças do moderno repertório teatral brasileiro.
Em Mundo adentro vida afora: autobiografia do berço aos trinta, Bivar revisita a infância no pacato interior de São Paulo nos anos 40, a adolescência passada nos anos 50, a juven­tude nos turbulentos e interessantes anos 60 até o raiar da década de 70 – com o distanciamento do tempo, mas com a proximidade de quem compartilha suas memórias com o coração aberto.

Memórias do teatro brasileiro

A biografia de Antonio Bivar se confunde não apenas com a trajetória do teatro brasileiro na segunda metade do século XX, como também com a  fervilhante cultura dos anos 60 e 70. Autor de Cordélia Brasil, Abre a janela e deixa entrar o ar puro e o sol da manhã e O cão siamês ou Alzira Power, pelas quais recebeu os principais prêmios da época, incluindo o Molière e o APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), ele aqui compartilha suas memórias, desde o nascimento em 1939 até sua ida para Londres em 1970.
Em Mundo adentro vida afora: autobiografia do berço aos trinta, Bivar apresenta sua vida em deliciosas histórias que retomam as vivências da infância e da juventude, histórias que estão diretamente conectadas com o pano de fundo político e cultural do país. O autor, que nasceu durante o governo de Getúlio Vargas, bebeu nas mais diversas fontes, mas duas grandes paixões se destacam: as revistas ilustradas da época, como O Cruzeiro, Revista da Semana e Revista do Globo, e o cinema dos grandes estúdios norte-americanos, com suas starlets e as superproduções. E, claro, não poderia faltar o teatro, que entrou na sua vida por meio de Samuel Beckett ao ter de decorar o papel de Estragon em Esperando Godot.
E com a mesma habilidade que o destacou como grande dramaturgo,   Bivar opera uma mágica: além de nos
transportar para o pacato interior de São Paulo dos anos 40 e 50 de sua infância e adolescência, também nos apresenta a Norma Bengell, Leila Diniz, Otto Maria Carpeaux, Elis Regina, Danuza Leão, Antonio Houaiss, Millôr Fernandes, Barbara Heliodora, Antônio Fagundes, entre muitos outros personagens que se tornariam grandes nomes da cultura brasileira.
Do teatro amador até explodir como autor de peças como Cordélia Brasil, eis o saboroso relato em primeira pessoa de Antonio Bivar, que com suas peças trouxe uma contundência poucas vezes vista na dramaturgia brasileira.
Os Editores

Antonio Bivar nasceu em 1939, em São Paulo. Dramaturgo e escritor, é autor de Verdes vales do fim do mundo e Longe daqui aqui mesmo, livros que narram sua história no ponto em que Mundo adentro termina, relatando suas andanças pela Europa nos anos 70. Ambos estão publicados na  Coleção L&PM POCKET.

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Informações Gerais

  • Título:

    MUNDO ADENTRO VIDA AFORA

  • Catálogo:
    Outros Formatos
  • Gênero:
    Biografias
    Memórias Ensaios Biografias Comportamento Literatura moderna brasileira Não ficção Cultura e sociedade Contracultura
  • Cód.Barras:
    9788525431691
  • ISBN:
    978-85-254-3169-1
  • Formato:
    14x21
  • Páginas:
    216
  • Edição:
    novembro de 2014

Vida & Obra

Antonio Bivar

Antonio Bivar nasceu em São Paulo, em 1939. Escritor que cultiva a ficção, o jornalismo, o teatro e a memória, cresceu no interior, estudou teatro no Rio de Janeiro e literatura na Inglaterra. É autor dos livros O que é punk (história de um movimento), Chic-A-Boom (romance), Yolanda (biografia de Yolanda Penteado) e Bivar na corte de Bloomsbury (diário de doze anos de experiências literárias e artísticas a partir do estudo da vida e obra de Virginia Woolf e do Grupo d...

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Opinião do Leitor

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Anos dourados

Antonio Bivar tem a qualidade de ser o detonador de um tipo de teatro contestador dos anos 60. Criou entidades unissex, personagens distantes do realismo e que possibilitam um jogo fascinante.”
Fernanda Montenegro

As décadas eram as de 60 e 70. No mundo inteiro, viviam-se tempos de Flower Power, Guerra do Vietnã, contracultura, Maio de 68, revolução sexual e as experiências psicodé­licas com o LSD. No Brasil, eram tempos de ditadura, luta
armada e repressão. Com esse pano de fundo, um grupo de jovens, inspirados pelo espírito combativo da época, des­pontava no teatro brasileiro com o que seria chamado de Nova Dramaturgia. Entre eles, Antonio Bivar, que escreveu algumas das mais emblemáticas e premiadas peças do moderno repertório teatral brasileiro.
Em Mundo adentro vida afora: autobiografia do berço aos trinta, Bivar revisita a infância no pacato interior de São Paulo nos anos 40, a adolescência passada nos anos 50, a juven­tude nos turbulentos e interessantes anos 60 até o raiar da década de 70 – com o distanciamento do tempo, mas com a proximidade de quem compartilha suas memórias com o coração aberto.

Memórias do teatro brasileiro

A biografia de Antonio Bivar se confunde não apenas com a trajetória do teatro brasileiro na segunda metade do século XX, como também com a  fervilhante cultura dos anos 60 e 70. Autor de Cordélia Brasil, Abre a janela e deixa entrar o ar puro e o sol da manhã e O cão siamês ou Alzira Power, pelas quais recebeu os principais prêmios da época, incluindo o Molière e o APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), ele aqui compartilha suas memórias, desde o nascimento em 1939 até sua ida para Londres em 1970.
Em Mundo adentro vida afora: autobiografia do berço aos trinta, Bivar apresenta sua vida em deliciosas histórias que retomam as vivências da infância e da juventude, histórias que estão diretamente conectadas com o pano de fundo político e cultural do país. O autor, que nasceu durante o governo de Getúlio Vargas, bebeu nas mais diversas fontes, mas duas grandes paixões se destacam: as revistas ilustradas da época, como O Cruzeiro, Revista da Semana e Revista do Globo, e o cinema dos grandes estúdios norte-americanos, com suas starlets e as superproduções. E, claro, não poderia faltar o teatro, que entrou na sua vida por meio de Samuel Beckett ao ter de decorar o papel de Estragon em Esperando Godot.
E com a mesma habilidade que o destacou como grande dramaturgo,   Bivar opera uma mágica: além de nos
transportar para o pacato interior de São Paulo dos anos 40 e 50 de sua infância e adolescência, também nos apresenta a Norma Bengell, Leila Diniz, Otto Maria Carpeaux, Elis Regina, Danuza Leão, Antonio Houaiss, Millôr Fernandes, Barbara Heliodora, Antônio Fagundes, entre muitos outros personagens que se tornariam grandes nomes da cultura brasileira.
Do teatro amador até explodir como autor de peças como Cordélia Brasil, eis o saboroso relato em primeira pessoa de Antonio Bivar, que com suas peças trouxe uma contundência poucas vezes vista na dramaturgia brasileira.
Os Editores

Antonio Bivar nasceu em 1939, em São Paulo. Dramaturgo e escritor, é autor de Verdes vales do fim do mundo e Longe daqui aqui mesmo, livros que narram sua história no ponto em que Mundo adentro termina, relatando suas andanças pela Europa nos anos 70. Ambos estão publicados na  Coleção L&PM POCKET.

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