Milhares de homens e mulheres – sejam eles artistas ou engenheiros, músicos ou cientistas da computação – estão começando a trabalhar e a viver da mesma maneira como pessoas criativas sempre viveram. Como resultado, as escolhas que essa nova classe de trabalhadores está fazendo precipitam uma revolução socioeconômica que está só começando.
Ao observar como, ainda nos anos 90, as empresas de tecnologia saíam de suas sedes para lugares que tinham uma provisão maior de indivíduos criativos e talentosos, Richard Florida começou a mapear uma tendência. Ao constatar esse movimento inverso, o autor percebeu também que o crescimento econômico estava ocorrendo em lugares caracterizados pela tolerância, pela diversidade e pela abertura à criatividade – porque esses eram os lugares onde indivíduos criativos queriam viver. Surpreendente, a tecnologia não era a principal força dessa transformação em curso. Em seu lugar, alterações por vezes sutis no modo de vida e na maneira de trabalhar aos poucos geravam mudanças drásticas no ambiente de trabalho, no lazer, nas comunidades e no cotidiano.
No best-seller A ascensão da classe criativa, o provocativo estudioso e teórico sobre as cidades relata as origens e os principais desdobramentos de uma sociedade em transformação, na qual o entorno criativo está crescendo e se tornando dominante. Com tabelas atualizadas e um prefácio escrito especialmente para a edição brasileira, Florida aponta para o futuro das cidades e destaca o papel decisivo da classe criativa para o sucesso do desenvolvimento global.
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