Coleção L&PM Pocket


A UTOPIA - Tomás Morus

A UTOPIA

Tomás Morus

Tradução de Paulo Neves

Tomás Morus (1478-1535), humanista e jurista inglês, foi chanceler do reino da Inglaterra e um dos pensadores mais destacados de seu tempo. Católico fervoroso, foi decapitado por ordens do Rei Henrique VIII por não reconhecer o rei (que havia se divorciado) como chefe supremo da igreja. Foi canonizado pela Igreja católica em 1935. Morus teve a particularidade de ser cultuado também pela Revolução russa, que lhe erigiu uma estátua em homenagem às idéias socialistas de sua célebre obra A utopia.
Essa obra descreve um Estado imaginário sem propriedade privada nem dinheiro, preocupado com a felicidade coletiva e a organização da produção, mas de fundamento religioso. Seu modelo é A República e As leis de Platão. Além de lançar as bases do socialismo econômico, Morus, que cunhou a palavra utopia (literalmente o não-lugar de nenhum lugar), deu início a um gênero literário que faria fortuna nos séculos seguintes, desde A nova Atlântida de Francis Bacon e A cidade do sol de Companella até os escritos dos socialistas do século XIX, chamados utópicos.

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Informações Gerais

  • Título:

    A UTOPIA

  • Catálogo:
    Coleção L&PM Pocket
  • Gênero:
    Ensaios
  • Referência:
    76
  • Cód.Barras:
    9788525406736
  • ISBN:
    978.85.254.0673-6
  • Páginas:
    160
  • Edição:
    agosto de 1997

Vida & Obra

Tomás Morus

Tomás Morus (1478-1535), humanista e jurista inglês, foi chanceler do reino da Inglaterra e um dos pensadores mais destacados de seu tempo. Católico fervoroso, foi decapitado por ordens do Rei Henrique VIII por não reconhecer o rei (que havia se divorciado) como chefe supremo da igreja. Foi canonizado pela Igreja católica em 1935.

Morus teve a particularidade de ser cultuado também pela Revolução russa, que lhe erigiu uma estátua em homenagem ...

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Opinião do Leitor

Gabriel L. De Freitas
Telêmaco Borba, Paraná

O que dizer sobre Thomas More? O criador do termo "Utopia". Dizer o que é preciso dizer-se! "Criador de um ideal sociológico filosófico comunista" (apesar de errado termo, influenciou Marx em seu magnum opus), More era Católico nato. Católico "roxo". Político exemplar e muito amigo do rei regente, Henrique VIII. Do qual veio a criar a religião Anglicana. Ambos eram mui amigos. Talvez não mais do que More era de Erasmo de Roterdã. (Sim, More era cheio de amigos beeeemmmmm da horas (até do papa). E você pensando que estava bem acompanhado.)
Como o atual rei havia feito uma grande e generosa Inquisição Protestante, não as antecessores com Lutero, ele matava todo e qualquer cidadão londrino e inglês que recusasse-se a converte-se à atual religião. More, recusando-se a converter e abandonar seu Catolicismo ótimo, foi mandado às Torres de Londres.
Porém, vale lembrar que o rei prolongou e MUITO sua morte. Gostava dele. Mas, por fim, teve de ser executado, cortado sua cabeça, junto a João Fisher (o último bispo Católico da Inglaterra).
Hoje, ambos são considerados santos pela Igreja deles.
E sim, você provavelmente leu, ou irá ler, Utopia errado.

Thomas passava HORAS arrumando seu cabelo. E na sua execussão disse não com estas palavras mas disse: "Por favor, Sr. Carrasco, não desarrume meu cabelo. Um político não pode aparecer assim em público. Mesmo morto.". Pois é, a boa política de More custou-lhe a cabeça. Parece o Brasil.

Biel, 21 de maio de 2022.

Ps.: Paga eu pelo prefácio, L&PM! Amo suas edições!

21/05/2022

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