Coleção L&PM Pocket


DEPOIS DO ÚLTIMO TREM

Nesta novela lapidar, Eduardo retorna, depois de uma longa ausência, para sua terra natal, a cidade fictícia de Abarama, prestes a sumir do mapa devido a uma barragem que vai alagá-la. A cidade que o protagonista visita é praticamente um cemitério de almas e casas abandonadas. Lançando mão de uma apurada técnica narrativa, Josué Guimarães dá voz ao estado de espírito dos últimos habitantes de Abarama e, ao fazer o dramático relato de vidas que não têm saída, ombreia com os mais expressivos escritores latino-americanos.

Depois do último trem é tributário de Juan Rulfo quanto ao tema e de Kafka quanto ao registro realista e linear usado para tratar de uma situação absurda. Aproxima-se da melhor literatura fantástica ao abordar o desespero do personagem frente a uma realidade estranha aos seus sentimentos. Trata-se de um grito desesperado e impotente diante do mundo e da passagem do tempo – estes contrariam a natureza do ser humano, que, em meio a perdas, numa paisagem desolada, teima, insiste e continua esperando pelo último trem, que já muito já passou.

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Informações Gerais

  • Título:

    DEPOIS DO ÚLTIMO TREM

  • Catálogo:
    Coleção L&PM Pocket
  • Gênero:
    Romance
  • Referência:
    586
  • Cód.Barras:
    9788525416315
  • ISBN:
    978.85.254.1631-5
  • Páginas:
    144

Vida & Obra

Josué Guimarães

Josué Guimarães (RS, 1921-1986) é considerado um dos grandes escritores brasileiros do século XX, tendo deixado uma obra fundamental como romancista, jornalista e autor de histórias infantis e infanto-juvenis.

Josué Marques Guimarães nasceu em São Jerônimo, no Rio Grande do Sul, em 7 de janeiro de 1921. No ano seguinte sua família mudou-se para a cidade de Rosário do Sul, na fronteira com o Uruguai, onde seu pai, um pastor da Igreja Episcopal B...

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Nesta novela lapidar, Eduardo retorna, depois de uma longa ausência, para sua terra natal, a cidade fictícia de Abarama, prestes a sumir do mapa devido a uma barragem que vai alagá-la. A cidade que o protagonista visita é praticamente um cemitério de almas e casas abandonadas. Lançando mão de uma apurada técnica narrativa, Josué Guimarães dá voz ao estado de espírito dos últimos habitantes de Abarama e, ao fazer o dramático relato de vidas que não têm saída, ombreia com os mais expressivos escritores latino-americanos.

Depois do último trem é tributário de Juan Rulfo quanto ao tema e de Kafka quanto ao registro realista e linear usado para tratar de uma situação absurda. Aproxima-se da melhor literatura fantástica ao abordar o desespero do personagem frente a uma realidade estranha aos seus sentimentos. Trata-se de um grito desesperado e impotente diante do mundo e da passagem do tempo – estes contrariam a natureza do ser humano, que, em meio a perdas, numa paisagem desolada, teima, insiste e continua esperando pelo último trem, que já muito já passou.

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