Coleção L&PM Pocket


A CASA DO CANAL (INÉDITO)

LA MAISON DU CANAL

Georges Simenon

Tradução de Lucia Jahn

"Na multidão de viajantes que escoava em ondas rumo à saída, ela era a única a não se apressar. Com a mala na mão e a cabeça erguida sob o véu de luto, esperou sua vez de entregar a passagem ao funcionário da estação, então deu alguns passos. Quando tomaram o trem, em Bruxelas, eram seis horas da manhã e uma chuva densa e gelada caía na escuridão. O compartimento de terceira classe também estava molhado, molhando o piso sob os pés embarrados, paredes molhadas por uma umidade viscosa e os vidros molhados, por dentro e por fora. Pessoas de roupas molhadas cohilavam."

Assim inicia o romance policial A casa do canal, escrito em 1933 por Georges Simenon e até então inédito no Brasil. Edmée, uma jovem órfã, é enviada para viver com seus tio e primos em uma pequena vila na Bélgica, próxima à fronteira com a Holanda. Ao chegar, descobre que o tio acaba de morrer acidentalmente, deixando a viúva e seis filhos, com idades entre 21 e cinco anos. Na nova família, tudo parece muito estranho para a garota. Sem contar que outras mortes e trágicos acidentes se sucedem em “A casa do Canal”. O livro traz ainda a particularidade de estar ambientado na cidade em que nasceu a mãe de Simenon, o vilarejo de Neeroeterem.

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Informações Gerais

  • Título:

    A CASA DO CANAL (INÉDITO)

  • Título Original:
    LA MAISON DU CANAL
  • Catálogo:
    Coleção L&PM Pocket
  • Gênero:
    Policial
    Literatura moderna internacional
  • Série:
    Simenon
  • Referência:
    898
  • Cód.Barras:
    9788525420909
  • ISBN:
    978.85.254.2090-9
  • Páginas:
    176
  • Edição:
    novembro de 2010

Vida & Obra

Georges Simenon

Nas primeira horas da sexta-feira dia 13 de fevereiro de 1903, nasce em Liège, na Bélgica, Georges Joseph Christian Simenon, filho do contador Desiré Simenon e Henriette. Supersticiosos, os pais registram o primogênito como nascido às 23 horas e 30 minutos do dia 12. Em 1906, nasce Christian, único irmão de Georges, que desempenhará um papel crucial nas relações da família: torna-se o preferido de Henriette, que relegará Georges a um segundo plano.

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"Na multidão de viajantes que escoava em ondas rumo à saída, ela era a única a não se apressar. Com a mala na mão e a cabeça erguida sob o véu de luto, esperou sua vez de entregar a passagem ao funcionário da estação, então deu alguns passos. Quando tomaram o trem, em Bruxelas, eram seis horas da manhã e uma chuva densa e gelada caía na escuridão. O compartimento de terceira classe também estava molhado, molhando o piso sob os pés embarrados, paredes molhadas por uma umidade viscosa e os vidros molhados, por dentro e por fora. Pessoas de roupas molhadas cohilavam."

Assim inicia o romance policial A casa do canal, escrito em 1933 por Georges Simenon e até então inédito no Brasil. Edmée, uma jovem órfã, é enviada para viver com seus tio e primos em uma pequena vila na Bélgica, próxima à fronteira com a Holanda. Ao chegar, descobre que o tio acaba de morrer acidentalmente, deixando a viúva e seis filhos, com idades entre 21 e cinco anos. Na nova família, tudo parece muito estranho para a garota. Sem contar que outras mortes e trágicos acidentes se sucedem em “A casa do Canal”. O livro traz ainda a particularidade de estar ambientado na cidade em que nasceu a mãe de Simenon, o vilarejo de Neeroeterem.

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