Coleção L&PM Pocket


A LUNETA MÁGICA

R$31,90

A Luneta Mágica, de Joaquim Manuel de Macedo, é um romance numa linha diferente de suas obras mais famosas, que descreve de uma maneira bem-humorada e crítica a realidade sociocultural do Brasil do final do Segundo Império.

Neste livro, o protagonista da história, Simplício, é “míope física e moralmente”, como ele mesmo diz. Ansioso por enxergar melhor, consegue por meio de um armênio uma luneta com a qual pode ver perfei­tamente. É advertido de que não deverá fixá-la por mais de três minutos, após o que passará a ver além da aparência e apenas o Mal dentro das pessoas. Simplício não resiste a fixar sua luneta por um tempo maior, e começa a ver mais do que gostaria, o que o leva quase à loucura. Acaba, sem intenção, quebrando a luneta, e pede ao armênio que lhe forneça uma outra. O homem concorda, mas adverte-o que desta vez ele veria apenas o Bem, se fixasse a luneta por mais de três minutos. Foi pior ainda e acabou por ser envolvido e enganado. Por fim, e após muitas confusões, ele acaba ganhando a luneta do bom senso, e assim encontra uma maneira de viver bem com a sociedade.

Uma espécie de fábula moral, este livro acaba por nos fazer pensar a respeito da relatividade do Bem e do Mal, além de nos dar um retrato bastante realista da sociedade da época.

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Informações Gerais

  • Título:

    A LUNETA MÁGICA

  • Catálogo:
    Coleção L&PM Pocket
  • Gênero:
    Literatura clássica brasileira
    Romance
  • Referência:
    241
  • Cód.Barras:
    9788525411365
  • ISBN:
    978.85.254.1136-5
  • Páginas:
    216
  • Medidas:
    10,7 X 17,8 cm
  • Edição:
    agosto de 2001

Vida & Obra

Joaquim Manuel de Macedo

Joaquim Manuel de Macedo nasceu em Itaboraí, província do Rio de Janeiro, em 1820. Membro de uma família humilde, passou a infância na pequena vila descrita carinhosamente em O rio do quarto, romance que publicou em 1869.

Dois anos depois de seu nascimento, é proclamada a Independência do Brasil, que trouxe a reboque diversas crises políticas protagonizadas por Dom Pedro I, pelas regências Tríplice e Una e seus respectivos opositores. Os...

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Opinião do Leitor

Tarcisio José da Silva
Arapiraca AL

Considero o melhor livro de Joaquim Manuel de Macedo. Foge aos padrões do Romantismo e apresenta uma sátira bem fundamentada sobre a humanidade e as suas instituições. Uma parábola sobre o bem e o mal, revelando, ao final, que não existe bem ou mal absolutos, mas tudo é relativo. Trata-se de uma história de realismo fantástico que mexe com a imaginação do leitor e explora bem a ironia, o humor e as questões morais. Vale a pena ler.

07/02/2014

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A Luneta Mágica, de Joaquim Manuel de Macedo, é um romance numa linha diferente de suas obras mais famosas, que descreve de uma maneira bem-humorada e crítica a realidade sociocultural do Brasil do final do Segundo Império.

Neste livro, o protagonista da história, Simplício, é “míope física e moralmente”, como ele mesmo diz. Ansioso por enxergar melhor, consegue por meio de um armênio uma luneta com a qual pode ver perfei­tamente. É advertido de que não deverá fixá-la por mais de três minutos, após o que passará a ver além da aparência e apenas o Mal dentro das pessoas. Simplício não resiste a fixar sua luneta por um tempo maior, e começa a ver mais do que gostaria, o que o leva quase à loucura. Acaba, sem intenção, quebrando a luneta, e pede ao armênio que lhe forneça uma outra. O homem concorda, mas adverte-o que desta vez ele veria apenas o Bem, se fixasse a luneta por mais de três minutos. Foi pior ainda e acabou por ser envolvido e enganado. Por fim, e após muitas confusões, ele acaba ganhando a luneta do bom senso, e assim encontra uma maneira de viver bem com a sociedade.

Uma espécie de fábula moral, este livro acaba por nos fazer pensar a respeito da relatividade do Bem e do Mal, além de nos dar um retrato bastante realista da sociedade da época.

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