Coleção L&PM Pocket


O MAL-ESTAR NA CULTURA

DAS UNBEHAGEN IN DER KULTUR

Sigmund Freud
Revisão técnica e prefácio de Márcio Seligmann-Silva
Ensaio biobibliográfico de Paulo Endo e Edson Sousa

Tradução de Renato Zwick

Perguntando-se sobre os critérios – ao seu ver equivocados – usados pelos seres humanos para eleger os valores da vida que lhes são caros e assim traçar caminhos na busca pela felicidade, Sigmund Freud (1856-1939) inicia uma reflexão sobre a origem da necessidade do sentimento religioso no homem. Recuperando ideias de seus textos anteriores, ele compõe

“O mal-estar na cultura” (escrito em 1929 e publicado em 1930), um dos mais perturbadores ensaios jamais escritos no que diz respeito ao desenvolvimento cultural da humanidade.

Ao investigar por que o ser humano é tão pouco dotado para ser e permanecer feliz, Freud revela que um dos principais e invencíveis obstáculos à felicidade é a constituição psíquica do homem. Ele examina de perto – lançando mão de ferramentas psicanalíticas – o processo de desenvolvimento cultural necessário para que as pessoas possam viver em sociedade. A conclusão é a de que não só a civilização, mas a própria cultura humana implicam uma diminuição na felicidade dos indivíduos, tendo como subproduto um alienável e generalizado sentimento de culpa.

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Informações Gerais

  • Título:

    O MAL-ESTAR NA CULTURA

  • Título Original:
    DAS UNBEHAGEN IN DER KULTUR
  • Catálogo:
    Coleção L&PM Pocket
  • Gênero:
    Ensaios
  • Série:
    Freud
  • Referência:
    850
  • Cód.Barras:
    9788525419972
  • ISBN:
    978.85.254.1997-2
  • Páginas:
    192
  • Edição:
    fevereiro de 2010

Vida & Obra

Sigmund Freud

Nasceu em Freiberg, na Morávia (hoje República Tcheca). Devido a problemas econômicos, sua família se mudou para a Aústria em 1860. Aos 17 anos, Freud ingressou na Universidade de Viena para estudar medicina. Em 1886, se casou com Martha Bernays e abriu uma clínica especializada em distúrbios nervosos, onde desenvolveu o princípio da psicanálise. No ano de 1900, foi designado professor na mesma universidade. Em 1938, refugiou-se com sua família em Londres, em função da perseguiç...

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Opinião do Leitor

Rodolfo Geiser

O objetivo aqui é meramente agradecer sua edição "O mal estar da cultura" de FREUD.
Freud, para mim, é "o homem do século XX". E vocês o tornaram acessível a todos brasileiros.
O presente texto de "O mal da cultura" da edição da LPM foi vertido com cuidado comovente: ele flui e é coerente, o que denota que a tradução está correta. E muito bem feita, repetindo. O texto certamente informa fatos que cada um pode descobrir em si próprio, criando a oportunidade de aferir a própria vida.
...
Inversamente, ler traduções do alemão, que vem via traduções francesas, inglesas e mesmo de Portugal, é um risco tremendo: a exposição não flui, o raciocinio emperra e por aí se vai... E pior, ao insistirmos em leituras desse tipo, corre-se o risco de não entender corretamente o autor. Nunca consegui, por exemplo, ler traduções brasileiras de Korand Lorenz, por essa razão. Mesmo a edição que comprei de Portugal, não tem a coerência desejável...
...
E Lorenz é quase tão importante quanto Freud. Aliás, em base a esse texto de Freud, eles praticamente se complementam. Pois em "O mal estar da cultura", Freud parte da análise daquela interface da evolução onde o animal homem, se transforma em Cultura. Trata da evolução do comportamento humano, como Lorenz tentou estudar animais como o ganso (etiologia). Sob esse ponto de vita, esse texto de Freud, poderia ser classificado também como um trabalho de Ecologia e Biologia. Trata da realidade viva do animal homem.
Mais uma vez, meu muito obrigado, por ter me propiciado uma importante leitura através de tão primorosa edição.
Boa sorte para vocês...e, continuem...

02/06/2010 18:19:49

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Perguntando-se sobre os critérios – ao seu ver equivocados – usados pelos seres humanos para eleger os valores da vida que lhes são caros e assim traçar caminhos na busca pela felicidade, Sigmund Freud (1856-1939) inicia uma reflexão sobre a origem da necessidade do sentimento religioso no homem. Recuperando ideias de seus textos anteriores, ele compõe

“O mal-estar na cultura” (escrito em 1929 e publicado em 1930), um dos mais perturbadores ensaios jamais escritos no que diz respeito ao desenvolvimento cultural da humanidade.

Ao investigar por que o ser humano é tão pouco dotado para ser e permanecer feliz, Freud revela que um dos principais e invencíveis obstáculos à felicidade é a constituição psíquica do homem. Ele examina de perto – lançando mão de ferramentas psicanalíticas – o processo de desenvolvimento cultural necessário para que as pessoas possam viver em sociedade. A conclusão é a de que não só a civilização, mas a própria cultura humana implicam uma diminuição na felicidade dos indivíduos, tendo como subproduto um alienável e generalizado sentimento de culpa.

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