Vida & Obra


Mário Prata

Mario Alberto Campos de Morais Prata é natural de Uberaba (MG), onde  nasceu no dia 11 de fevereiro de 1946. Foi criado em Lins, interior de São Paulo. Com 10 anos de idade já escrevia numa velha Remington. Nesse período de sua vida era o redator do jornalzinho de sua classe na escola. Sendo vizinho do jornal A Gazeta de Lins, com 14 anos começou a escrever a coluna social com o pseudônimo de Franco Abbiazzi. Com o tempo, passou a fazer de tudo no jornal, desde editoriais a reportagens esportivas e artigos de peso. 

Lia tudo o que lhe caia nas mãos, em especial as famosas revistas da época O Cruzeiro e Manchete, que traziam em suas páginas os melhores cronistas da época como Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Henrique Pongetti, Rubem Braga, Millôr Fernandes e Stanislaw Ponte Preta. Daí a forte influência que os citados cronistas tiveram em seu estilo.

Aos 16 anos recebe um convite de Roberto Filipelli, que foi depois diretor da Globo em Londres para fazer com ele o Jornal do Lar. Samuel Wainer, vislumbrando seu grande talento, levou-o, nessa época, para escrever no jornal Última Hora.  O autor acabou trabalhando oito anos no Banco do Brasil, a exemplo de Jaguar e Stanislaw Ponte Preta – dentre outros, como auxiliar de escrita.

Na década de 60, em plena revolução, inicia o curso de Economia na USP. Apesar da opinião contrária dos familiares e dos amigos, e movido pela vontade cada vez maior de ser escritor, resolveu pedir demissão do Banco do Brasil e abandonar a faculdade de Economia.

Em 1970 escreveu sua primeira peça, Cordão Umbilical, que fez sucesso imediato. Como jornalista, trabalhou em diversos jornais e revistas. Na literatura, não se restringiu a nenhuma faixa etária e lançou publicações para todas as idades. Escreveu também para cinema, teatro e televisão. Foi repórter, cronista, colaborador, resenhista de literatura, contista, articulista e pôde desfrutar do reconhecimento de seu trabalho ao receber vários prêmios.

Em seu currículo também está a função de assessor do Secretário da Cultura (Fernando Morais) no governo Orestes Quércia. Já fora do governo, Prata foi para Portugal a convite de uma namorada. O relacionamento durou 16 dias, mas ele permaneceu no país por dois anos. Logo o convidaram para fazer o projeto de um filme por oito meses. Quando acabou, apareceu uma minissérie para a televisão. Três meses antes de completar dois anos, ainda tinha o contrato do apartamento e aproveitou o tempo para escrever o livro Schifaizfavoire, dicionário de português.

A partir de 1992, Prata dedicou-se inteiramente aos romances e publicou um por ano. Em 1993, lançou James Lins, o playboy que não deu certo; na seqüência, Filho é bom, mas dura muito; depois veio Mas será o Benedito?; em 1997, o sucesso de O diário de um magro e 100 crônicas; em 1998, Minhas vidas passadas (a limpo); em 1999  estourou com Minhas mulheres e meus homens; em 2000 fez uma das mais importantes experiências em literatura e internet de que se tem notícia, escrevendo o romance policial Os anjos de Badaró inteiramente on-line; no mesmo ano publicou Bésame mucho (L&PM), peça que faz um reflexão sobre a geração que atingiu a maioridade em plenos anos de chumbo; em 2001 publica o livro de crônicas Minhas tudo; em 2002, Palmeiras, um caso de amor. Escreveu, semanalmente, na revista Época e no jornal O Estado de São Paulo por vários anos. (Fonte: site do autor)

Mais livros de Mário Prata


Opinião do Leitor

Deixe seu depoimento sobre o autor