07/01/2011
- Por L&PM Editores
Fundador da macroeconomia moderna, o inglês John Maynard Keynes (1883-1946) é considerado o maior economista do século XX. Sua principal (e controversa) obra é Teoria geral do emprego, do juro e da moeda (1936). Após um período de dominação quase irrestrita durante os anos 1950-1970, sua contribuição foi radicalmente rejeitada por muitos economistas, para ser retomada na crise de 2008.
Keynes teve uma vida excepcionalmente brilhante e intensa, até mesmo frenética. Foi especulador da Bolsa, coleborador de políticos no auge do poder, negociador internacional, jornalista, professor da Universidade de Cambridge, autor e diretor de teatro, e ainda agricultor. A vida inteira esteve próximo e foi conselheiro dos poderosos. Além disso, foi um dos expoentes do grupo intelectual Bloomsbury, encabeçado por Virgínia Woolf e sua irmã, por meio do qual entrou em contato com a psicanálise e a arte. A participação na elaboração do Tratado de Versalhes, assim como o papel de conselheiro do governo britânico durante a Segunda Guerra Mundial mostram por que o ideário keynesiano dominou o pensamento econômico por trinta anos.
Recém chegado à Série Encyclopaedia, em um livro escrito por Bernard Gazier, John M. Keynes é a oportunidade de conhecer esse personagem fascinante, seus pensamentos e os desdobramentos da "revolução keynesiana". Para completar, no final do livro, há uma bibliografia sugerida para os que querem se aprofundar ainda mais no assunto.
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