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Perdidos na Toscana: lirismo e poesia nas crônicas viagem de Affonso Romano de Sant'Anna

05/11/2009

- Por L&PM Editores

Escritor, professor universitário, jornalista e poeta, Affonso Romano de Sant’Anna explora seu lado de cronista e de viajante em Perdidos na Toscana. Nas quase cem crônicas que compõem o livro – os textos foram originalmente publicados na imprensa brasileira esparsamente em três décadas –, o leitor encontra muito mais do que relatos de viagem. Os textos são também memórias, lembranças de um lugar que remetem a outro: uma iguaria que leva a uma obra de arte, um som que lembra um café inesquecível.

Carregadas do lirismo que caracteriza a poesia de Romano de Sant’Anna, as crônicas oferecem não apenas impressões e perplexidades, mas também as reflexões do escritor sobre a política e a história, além de seu olhar atento à realidade local. O fim do comunismo na Rússia, a Mona Lisa no Louvre, os ortodoxos em Israel, o bairro argentino da Recoleta, a Sorbonne e os intelectuais, a casa onde Freud morou em Viena, a queda do muro de Berlim, o milenar Irã, o Chile de Neruda, o conflito Coreia do Norte versus Coreia do Sul, o dia que Chico Buarque se fez passar por Nélida Piñon em Cuba, o pitoresco em Machu Picchu e as vivências do mundo árabe: tudo isso e muito mais está em Perdidos na Toscana.

Viajante experiente, Affonso Romano de Sant’Anna já percorreu o Oriente Médio, a América Latina e do Norte, a Ásia, a África e a Europa. E é para esses continentes que ele leva o leitor através de suas crônicas-memórias.