23/07/2010
- Por L&PM Editores
Era 23 de julho de 1932. E segundo conta Alcy Cheuiche no livro Santos Dumont, série POCKET Encyclopaedia, “algumas pessoas viram, durante o bombardeio aéreo, um senhor bem vestido, muito calvo, pequeno e magro, olhando para o sul com os olhos esbugalhados, as mãos abertas sobre os ouvidos. Realidade ou imaginação? A verdade é que Santos Dumont, naquele mesmo dia, enforcou-se em seu quarto de hotel. O suicídio do “pai da aviação” foi abafado pelas autoridades, a pedido, inicialmente, do sobrinho Jorge, que encontrou o corpo. Mas a morte do homem mais famoso do Brasil não podia ser escondida”. Dois dias depois, Getúlio Vargas decretou luto nacional por três dias e, em nota oficial, publicou:
O brasileiro Alberto Santos Dumont, inventor da direção dos balões e do vôo mecânico, dotando a humanidade de novos engenhos para o seu desenvolvimento, estreitou os laços entre as nações e cooperou para a paz e solidariedade entre os povos, tornando-se, assim, merecedor da gratidão do Brasil, cujo nome honrou e dignificou.
O motivo do suicídio teria sido provocado por uma profunda depressão que veio quando o “pai da aviação” percebe que aviões estavam sendo usados para destruir e matar.
Santos Dumont chegou a ser uma das mais célebres personalidades de Paris, pois além de ter sido o primeiro a voar, foi também o primeiro a dirigir um automóvel na capital francesa.
Abaixo, um vídeo feito pela PBS
Para saber mais sobre Santos Dumont, leia, além do livro da Série Encyclopaedia, Nos céus de Paris, também de Alcy Cheuiche
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