24/11/2010
- Por L&PM Editores
Em Poirot perde uma cliente, publicado originalmente em 1937, Agatha Christie dedica seu livro “ao querido Peter, o mais leal dos amigos e a mais querida das companhias, um cão em mil.” Isso porque, em mais este caso do famoso detetive Hercule Poirot, há um esperto cão terrier entre os personagens. Aliás, todo mundo achava que o cachorrinho é o responsável pelo acidente com a srta. Emily Arundell, causado por uma bola de borracha deixada na escada. Mas quanto mais ela pensava no ocorrido, mais convencida ficava de que alguém estava tentando matá-la. Tão certa a srta. Arundell estava disso que enviou uma carta à Poirot. Só que a correspondência, por motivos misteriosos, demorou dois meses para chegar.
“A srta. Arundell morreu no dia 1º de maio. Embora a doença tenha durado pouco, sua morte não provocou muita surpresa na cidadezinha interiorana de Market Basing, onde vivia desde os dezesseis anos. Emily Arundell já tinha bem mais de setenta e era a última de uma família de cinco filhos. Não era segredo que estava com a saúde fragilizada havia um bom tempo e que, na realidade, cerca de dezoito meses antes, quase morrera de uma enfermidade parecida com que a matou. Embora a morte da Srta. Arundell não tenha surpreendido ninguém, outra coisa surpreendeu. As cláusulas de seus testamento suscitaram diversas emoções: espanto, excitação, profunda reprovação, fúria, desespero, raiva e fofoca generalizada.”
Assim começa Poirot perde uma cliente. Mais uma Agatha Christie que agora chega à coleção L&PM POCKET.
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