Outros Formatos


Afonso, afinal, é um homem ou um inseto? Nem uma coisa nem outra, caro leitor. Nosso herói na verdade se chama Celina e é mãe (pai?) de Chico em tempo integral, além de bancária das nove às cinco. Até o dia em que, mais ou menos como o personagem de Kafka, acorda de sonhos intranquilos metamorfoseada em uma estranha criatura que faz xixi em pé e coça as partes íntimas em público.

Com pelos no corpo e um volume inesperado abaixo da barriga, Celina/Afonso não sabe se está diante de uma inédita catástrofe fenotípica ou de uma bela oportunidade para descobrir como funciona (ou não) o sexo oposto.

Com a capacidade de rir de tudo, a começar de si mesma, Claudia Tajes atrai o leitor de mansinho. Sem que percebamos, a leitura produz um efeito tal que também acabamos rindo de nós mesmos e da época em que vivemos. Para falar sério, sem nunca perder a ternura e o bom humor, tem que ser mesmo muito macha.

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Informações Gerais

  • Título:

    MACHA

  • Catálogo:
    Outros Formatos
  • Gênero:
    Literatura moderna brasileira
  • Cód.Barras:
    9788525439062
  • ISBN:
    978.85.254.3906-2
  • Formato:
    14x21
  • Páginas:
    144
  • Edição:
    novembro de 2019

Vida & Obra

Claudia Tajes

Claudia Tajes nasceu em Porto Alegre em 1963. Redatora publicitária, estreou na literatura com Dez (Quase) Amores (L&PM Editores, 2000). Seguiram-se As Pernas de Úrsula & Outras Possibilidades (L&PM Editores, 2001) e o romance Dores, Amores & Assemelhados (L&PM Editores, 2002), A vida sexual da mulher feia (2005), Louca por homem (L&PM 2011), Vida dura (L&PM POCKET, 2008) e Só as mulheres e a...

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Afonso, afinal, é um homem ou um inseto? Nem uma coisa nem outra, caro leitor. Nosso herói na verdade se chama Celina e é mãe (pai?) de Chico em tempo integral, além de bancária das nove às cinco. Até o dia em que, mais ou menos como o personagem de Kafka, acorda de sonhos intranquilos metamorfoseada em uma estranha criatura que faz xixi em pé e coça as partes íntimas em público.

Com pelos no corpo e um volume inesperado abaixo da barriga, Celina/Afonso não sabe se está diante de uma inédita catástrofe fenotípica ou de uma bela oportunidade para descobrir como funciona (ou não) o sexo oposto.

Com a capacidade de rir de tudo, a começar de si mesma, Claudia Tajes atrai o leitor de mansinho. Sem que percebamos, a leitura produz um efeito tal que também acabamos rindo de nós mesmos e da época em que vivemos. Para falar sério, sem nunca perder a ternura e o bom humor, tem que ser mesmo muito macha.

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