Se olharmos no dicionário, veremos que serenidade significa “ausência de movimentos bruscos, desagradáveis”, aquilo que é “tranquilo, manso”, que tem “paz e tranquilidade de espírito”. Desde a Antiguidade, a serenidade é comumente associada à busca pela felicidade (ou, como diziam os antigos, pelo “saber viver” ou pela “vida plena”). A felicidade não poderia ocorrer na presença de angústia, afobação, ganância, intranquilidade, histeria.
Ao longo da história da humanidade, no Oriente e no Ocidente, linhas e mais linhas foram escritas sobre a busca pelo bem viver e sobre a serenidade. A escritora Catherine Rambert compilou, ao longo de anos, as melhores reflexões de filósofos, dramaturgos, romancistas e estrategistas sobre o tema, as quais apresenta aqui organizadas tematicamente.
“Viver em harmonia consigo mesmo”, “Da simplicidade”, “Aceitar que o tempo passa”, “A vida em sociedade”, “Aceitar a morte”, “Ter consciência da fragilidade das coisas”, “Não ser cínico ou saber maravilhar-se” são algumas das seções que se podem encontrar neste verdadeiro compêndio da sabedoria humana. A organizadora reserva também uma parte para a serenidade segundo a sabedoria chinesa e confere um destaque especial para autores que se dedicaram detidamente a um aspecto da vida plena, como LaBruyère sobre a vida em sociedade, Sêneca sobre a sabedoria e Montaigne sobre a amizade.
Mais que um volume de aforismos e citações, temos aqui uma obra que merece ser o livro de cabeceira de todo aquele que busca inspiração para manter ou aprimorar sua serenidade e, consequentemente, seu saber viver.
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