Coleção L&PM E-books


JOÃO CÂNDIDO, O ALMIRANTE NEGRO - Alcy Cheuiche

JOÃO CÂNDIDO, O ALMIRANTE NEGRO

Em 22 de novembro de 1910, tiros de canhões sacudiram a cidade do Rio de Janeiro. Estilhaços de vidraças espatifaram-se no chão. Habitués da Avenida Central correram apavorados em direções diferentes. Um automóvel desgovernado subiu na calçada. Ouviu-se ruído de ferro contra ferro. Era o início da "Revolta da Chibata", extraordinário acontecimento político e social que agora, cem anos depois, Alcy Cheuiche narra em João Cândido, o almirante negro. O personagem que dá nome ao livro foi o líder deste movimento, um marinheiro negro que nasceu filho de escravos, em 1880, e morreu como pária, em 1969, no auge da repressão da ditadura militar. Aqui, Alcy Cheuiche dedica sua obra a todos que ajudaram a tirar o Almirante Negro da sua última masmorra, o esquecimento.

"À presença de fatos como este, só o que sinto no mais íntimo da minha alma é a miséria da linguagem humana, esgotada, gasta, já sem serventia para servir de látego sobre a cabeça de criminosos desta categoria e desta monstruosidade." Escreveu Rui Barbosa sobre o assassinato de marinheiros, prostitutas, marginais e trabalhadores após a "Revolta da Chibata".

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Informações Gerais

  • Título:

    JOÃO CÂNDIDO, O ALMIRANTE NEGRO

  • Catálogo:
    Coleção L&PM E-books
  • Gênero:
    História
  • eISBN:
    978.85.254.2272-9
  • Formato:
    ePub

Vida & Obra

Alcy Cheuiche

Alcy José de Vargas Cheuiche nasceu em Pelotas em 1940. Aos quatro anos mudou-se para Alegrete e viveu lá até ingressar na faculdade de veterinária, em Porto Alegre, no final dos anos 50. Estudou também na França, Alemanha e Bélgica.

Publicou os seguintes livros, entre romances, crônicas, peças e poesias: A mulher do espelho (Sulina...

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João Cândido, o almirante negro. O personagem que dá nome ao livro foi o líder deste movimento, um marinheiro negro que nasceu filho de escravos, em 1880, e morreu como pária, em 1969, no auge da repressão da ditadura militar. Aqui, Alcy Cheuiche dedica sua obra a todos que ajudaram a tirar o Almirante Negro da sua última masmorra, o esquecimento.

"À presença de fatos como este, só o que sinto no mais íntimo da minha alma é a miséria da linguagem humana, esgotada, gasta, já sem serventia para servir de látego sobre a cabeça de criminosos desta categoria e desta monstruosidade." Escreveu Rui Barbosa sobre o assassinato de marinheiros, prostitutas, marginais e trabalhadores após a "Revolta da Chibata".

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