Wexford, inspetor-chefe da polícia de Kingsmarkham, iniciou a investigação do assassinato de Angela Hathall com tudo aparentemente resolvido. Aparentemente. Uma forte intuição levava Wexford a não aceitar as evidências que tinha em mãos. Aos poucos, mesmo afastado das investigações por ser impertinente demais, a intuição inicial começa a revelar algum fundamento.
Neste Unidos para sempre, que deu a Ruth Rendell a taça de prata do Current Crime em 1975, a caracterização dos personagens é sutil e penetrante, combinada a uma trama engenhosa que se desenrola ao longo de quinze meses. Um detalhe, uma expectativa não satisfeita, uma mera impressão – praticamente nada. A partir daí Ruth Rendell constrói a história de um crime tão engenhoso que justifica plenamente ser considerada pelos críticos, depois da morte de Agatha Christie, como a "Nova Dama do Crime".
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Opinião do Leitor
Diego Moitinho Cano de Medeiros / São Paulo - SP
Gostei muito deste livro, o primeiro que li de Ruth Rendell. Trata-se da investigação de um assassinato que, apesar de parecer uma investigação clássica e dedutiva, revela-se, na verdade, uma investigação moderna, pois Wexford conta com sua intuição e sua perspicácia para deslindar o caso. O final é inesperado e surpreendente, e a autora nos permite passear tanto pela Inglaterra rural quanto pela urbana. Por isso, recomendo este livro e sugiro à L&PM Editores a publicação de um título famoso de Ruth Rendell, cujo tema me interessou, e que não localizei nas livrarias: o romance "A dama de honra" (título original: "The bridesmaid").
15/01/2009 15:37:48