Muitas pessoas teriam razão para matar Galen, um grego cheio de dinheiro e de atenções para com moças negras e bonitas. Ainda mais no Harlem, onde desavenças são resolvidas a machadadas e um pequeno insulto pode resultar numa garganta cortada. Mas há muito mais confusão esquentando as longas noites do mais perigoso bairro de Nova York: Sonny é encontrado completamente chapado com uma arma fumegante na mão; a gangue dos Muçulmanos Supermaneiros ronda as ruas sujas da região; um suspeito desaparece, e, o pior de tudo, a filha de Ed Caixão está atolada até o pescoço nesse caso para lá de explosivo.
Publicado em 1959, Um jeito tranqüilo de matar é o terceiro dos oito romances de Chester Himes protagonizados por Jones Coveiro e Ed Caixão, uma dupla de policiais da pesada que se esfalfa ao tentar impor alguma espécie de ordem no universo negro do Harlem.
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Opinião do Leitor
Daniel Aço / Porto Alegre-RS
Chester Himes foi mestre em retratar toda a realidade e a mística do Harlem dos velhos tempos. Com um olhar de lince sobre os problemas sociais deste memorável bairro de Nova York, com a explosiva visão de quem se impregnou das muitas experiências relatadas, Himes pôs a descoberto um vasto espectro de mazelas culturais, corrupções diversas, transferências de responsabilidades entre autoridades, injustiças policiais, escolha de bodes expiatórios etc. Livro bom de ler, suas páginas ganham ainda mais vida com a presença dos investigadores Ed Caixão e Coveiro Jones, astros autênticos de cenas de relações turbulentas.
29/05/2009 18:22:43