Uma mulher vem pedir um emprego e leva a alma do homem. Mas nem quer saber. Bonita, voluntariosa, trata os que a podem interessar como conquistas a fazer. Assim os iguala, sem ser tocada pelo amor, nem ao mesmo percebê-lo. E o homem pronto a viver e morrer por ela, mais morrendo ante a sua indiferença. Um castigo amá-la, um castigo amar, pois é ela e só a ela que ama. Ela vê apenas os meios de se afirmar sobre os outros; ele vê apenas a ela. Suplica, ela não concede. Vai ele permitir tudo, as escabrosas histórias que ela conta, seus outros casos, suas mudanças de humor que o ferem, visam feri-lo? Ou vai, como se diz, tomar uma atitude? Mas tomar uma atitude é deixar de amar. Poderá?
Antônio Carlos Resende, no seu estilo correto e sensível, nos conta em Igual a ti só no inferno mais uma de suas histórias de amor. Do terrível amor...
Paulo Hecker Filho
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