Poucos autores do século XX foram tão perseguidos, censurados, falados, célebres e controversos como Henry Miller (1891-1980). Acusado de subversivo e pornográfico, seus livros foram perseguidos no Brasil durante a ditadura militar e proibidos em seu país, os EUA (e em muitos outros lugares), durante mais de trinta anos. Foi autor de grandes best-sellers internacionais como a trilogia Sexus (1949), Plexus (1952) e Nexus (1959), Trópico de câncer (1934), Trópico de capricórnio (1949), O Colosso de Marússia (1980), entre outros.
Esta A hora dos assassinos não é um estudo crítico sobre a obra do poeta francês "maldito" Arthur Rimbaud e sim um capítulo fascinante da própria biografia de Henry Miller. "Em Rimbaud", escreveu ele, "me vejo como em espelho". A descoberta da personalidade conturbada e multifacetada e o surpreendente uso da linguagem do poeta francês abriram a Miller novas perspectivas literárias e uma identificação; ali estava outro nômade, ao mesmo tempo participante e intruso no mundo, outro espírito rebelde, prisioneiro de um destino difícil de definir e superar.
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Opinião do Leitor
Clineu Eugênio Martinez Filho
Porto Alegre/RS
Um dos melhores livros que eu já li na minha vida, me senti completamente tomado por ele, principalmente a primeira parte. Cada vez mais o mundo se torna distante do clima do livro. Um livro para pessoas perturbadas e únicas.
Recomendo a leitura a todos.
26/05/2014