Qual o poeta que não usou o verso para zombar das instituições, da política, do governo, dos costumes, da moral e mesmo de seus desafetos? Até Bilac, até Alphonsus de Guimaraens... quem diria?
Neste Livro dos desaforos comparecem dezenas de poetas da língua portuguesa (inclusive dos Açorianos) que fizeram do verso uma chicotada de urtigas. O coro dessas vozes compreende uma era que começa no amanhecer do segundo milênio e vem encontrar seu termo nas primeiras décadas do século XX.
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