Cru, brutal, honesto
“Você é um vagabundo’, ele me dizia, ‘e será
sempre um vagabundo!’
e eu pensava, se ser um vagabundo é ser o
oposto do que esse filho da puta
é, então é isso que vou
ser.
e é uma pena ele ter morrido
há tanto tempo
pois agora não pode ver
o quão magnificamente eu
me dei bem
nisso.”
Trecho do poema “minha ambição não ambiciosa”
Poucos foram os poetas que se mostraram ao mundo como Charles Bukowski (1920-1994), que escrevia destemidamente sobre o sujeito comum, repleto de defeitos. É o que você encontrará neste volume de poemas, publicado originalmente em 1986. Estão aqui sua infância nem um pouco invejável, sua relação com as mulheres, com a bebida e o jogo; sua identificação com felinos; suas angústias existenciais, seus devaneios de escritor marginal e sua conexão com o fracasso e a sordidez que habitam o ser humano.
Este livro é capaz de fazer rir, chorar, dar esperança e aumentar o desdém pela humanidade. A profundidade nunca foi tão simples e honesta quanto nos versos do velho Buk.
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