A experiência de Fitzgerald como roteirista de cinema foi decisiva na criação da obra que é considerada seu trabalho mais maduro. Nas palavras de seu amigo e editor, Edmund Wilson, “O último magnata é de longe o melhor romance jamais escrito sobre Hollywood e o único a nos situar em seu interior”. Ele foi também o responsável pela última versão do livro, já que Fitzgerald morreu subitamente, vitimado por um ataque cardíaco, quando ainda trabalhava nos últimos capítulos.
A história desvenda o universo do cinema dos anos 30, época dos grandes estúdios, e conta a história do produtor Monroe Stahr. O personagem, baseado na vida de Irving Thalberg, antigo chefe da MGM, não consegue superar a morte da esposa, uma grande atriz. Confuso, passa a ser dominado pela visão de uma desconhecida, muito parecida com a falecida esposa. O livro ganhou uma versão cinematográfica em 1976. Com roteiro de Harold Pinter e dirigida por Elia Kazan, teve Robert de Niro no papel do magnata Monroe Stahr.
Francis Scott Key Fitzgerald (1896-1940) se consagrou como um dos ícones da geração perdida e um dos mais importantes escritores da literatura americana. Começou a carreira literária nos anos 20, publicando Este lado do paraíso. Com sua esposa, Zelda, mudou-se para a França, onde concluiu seu terceiro e célebre romance, O grande Gatsby (1925). Com a saúde já abalada pelo alcoolismo, Fitzgerald mudou-se então para Hollywood, onde trabalhou como roteirista cinematográfico. Em 1939, começou a escrever O último magnata, publicado postumamente em 1941.
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