Outros Formatos


O PRÍNCIPE

IL PRINCIPE

Maquiavel

Tradução de Antonio Caruccio-Caporale

O quão louvável é que um príncipe honre a sua palavra e viva de uma forma íntegra, cada qual o compreenderá. Todavia, a experiência nos faz ver que, nestes nossos tempos, os príncipes que mais se destacaram pouco se preocuparam em honrar as suas promessas; que, além disso, eles souberam, com astúcia, ludibriar a opinião pública; e que, por fim, ainda lograram vantagens sobre aqueles que basearam as suas condutas na lealdade.

Assim, devemos saber que existem dois modos de com­bater: um, com as leis; o outro, com a força. O primeiro modo é o próprio do homem; o segundo, dos animais. Porém, como o primeiro muitas vezes mostra-se insuficiente, impõe-se um recurso ao segundo. Por conseguinte, a um príncipe é necessário saber valer-se dos seus atributos de animal e de homem.

Trecho do capítulo “Como devem os príncipes honrar a sua palavra”

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Informações Gerais

  • Título:

    O PRÍNCIPE

  • Título Original:
    IL PRINCIPE
  • Catálogo:
    Outros Formatos
  • Gênero:
    Ensaios
    Literatura clássica internacional Política
  • Cód.Barras:
    9788525437754
  • ISBN:
    978.85.254.3775-4
  • Formato:
    14x21
  • Páginas:
    176
  • Medidas:
    10,7 X 17,8 cm
  • Edição:
    junho de 1998

Vida & Obra

Maquiavel

Nascido em Florença, Maquiavel (1469-1527) foi o mais importante historiador, filósofo, dramaturgo, diplomata e cientista político italiano do Renascimento. É reconhecido como fundador do pensamento e da Ciência Política moderna, pela simples manobra de escrever sobre o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser. Exilado de seu país em 1512 pelos Médicis, a esse afastamento se deve a maior parte das obras que imortalizaram o seu nome, das quais a mais cél...

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O quão louvável é que um príncipe honre a sua palavra e viva de uma forma íntegra, cada qual o compreenderá. Todavia, a experiência nos faz ver que, nestes nossos tempos, os príncipes que mais se destacaram pouco se preocuparam em honrar as suas promessas; que, além disso, eles souberam, com astúcia, ludibriar a opinião pública; e que, por fim, ainda lograram vantagens sobre aqueles que basearam as suas condutas na lealdade.

Assim, devemos saber que existem dois modos de com­bater: um, com as leis; o outro, com a força. O primeiro modo é o próprio do homem; o segundo, dos animais. Porém, como o primeiro muitas vezes mostra-se insuficiente, impõe-se um recurso ao segundo. Por conseguinte, a um príncipe é necessário saber valer-se dos seus atributos de animal e de homem.

Trecho do capítulo “Como devem os príncipes honrar a sua palavra”

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