Os quadrinhos do Rango, um dos mais célebres anti-heróis das tiras brasileiras, que resumia na época da ditadura – e ainda resume – a miséria do nosso povo, está de volta em edição comemorativa.
Em 1970, o desenhista Edgar Vasques se propôs a criar um personagem que tivesse a cara do Brasil: miserável, esfomeado, marginalizado, pobre e desempregado, que vivia dentro de uma lata de lixo. A primeira aparição de Rango foi na revista Grilus, a revista do Diretório Acadêmico da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde Vasques então estudava. A partir de 1973, Rango ocupou as páginas de vários periódicos brasileiros, como Pasquim e Folha da Manhã. Fazendo parte do boom de humor da década de 70, simbolizou a resistência à ditadura militar.
O primeiro livro de Rango, e também o primeiro livro da L&PM Editores, foi lançado em agosto de 1974, com prefácio do escritor Erico Verissimo. O livro que é agora lançado reúne os melhores momentos de Rango, de 1970 até os dias de hoje, com muito humor, ironia e crítica.
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