“O leitor fecha [...] os livros de Highsmith com o sentimento de que o mundo é mais perigoso do que ele pensava.”
The New York Times Review of Books
Ramón conserta móveis, e Theodore é artista plástico. Católico devoto, Ramón vive na Cidade do México, não longe do lugarejo miserável em que nasceu. Theodore, um alemão rico exilado em um país onde o dinheiro compra algum conforto, mas não a paz, é um cético inveterado. Os dois não têm nada em comum, a não ser um affair com Lelia – e não parecem se importar de dividir as atenções da mexicana. Porém, tudo muda quando a vida dela é violentamente abreviada. Os dois homens – ambos suspeitos do crime – se veem em meio a um turbilhão de dúvidas e tensão, cada qual buscando, à sua maneira, a verdade e consolo.
Publicado na década de 50, Um jogo para os vivos coloca em cena expatriados ricos que levam uma vida confortável em um país estrangeiro, ambientes exóticos, intrigas no seio da comunidade artística e outros temas caros à autora. Da descrição do cenário à construção psicológica dos personagens, temos aqui o melhor de Patricia Highsmith (1921-1995), um dos grandes nomes da literatura do século XX.
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