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DEPOIS DO ÚLTIMO TREM - Josué Guimarães

DEPOIS DO ÚLTIMO TREM

Um drama impregnado de profundo lirismo

Nesta novela lapidar, Eduardo retorna, depois de uma longa ausência, para sua terra natal, a cidade fictícia de Abarama. Prestes a sumir do mapa devido a uma barragem que vai alagá-la, Abarama é praticamente um cemitério de almas e casas abandonadas.

Escrito com apurada técnica narrativa, Depois do último trem é tributário de Juan Rulfo quanto ao tema e de Kafka quanto ao registro realista e linear usado para tratar de uma situação ­absurda. Aproxima-se da melhor literatura fantástica ao abordar o desespero do personagem frente a uma realidade estranha aos seus sentimentos. Trata-se de um grito desesperado e impotente diante do mundo e da passagem do tempo, contrariando a natureza do ser humano, que, em meio a perdas, numa paisagem desolada, teima, insiste e continua esperando pelo último trem, que há muito já passou.

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Informações Gerais

  • Título:

    DEPOIS DO ÚLTIMO TREM

  • Catálogo:
    Outros Formatos
  • Gênero:
    Literatura moderna brasileira
  • Cód.Barras:
    9786556661292
  • ISBN:
    978.65.566.6129-2
  • Formato:
    14x21
  • Páginas:
    144
  • Edição:
    março de 2021

Vida & Obra

Josué Guimarães

Josué Guimarães (RS, 1921-1986) é considerado um dos grandes escritores brasileiros do século XX, tendo deixado uma obra fundamental como romancista, jornalista e autor de histórias infantis e infanto-juvenis.

Josué Marques Guimarães nasceu em São Jerônimo, no Rio Grande do Sul, em 7 de janeiro de 1921. No ano seguinte sua família mudou-se para a cidade de Rosário do Sul, na fronteira com o Uruguai, onde seu pai, um pastor da Igreja Episcopal B...

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Escrito com apurada técnica narrativa, Depois do último trem é tributário de Juan Rulfo quanto ao tema e de Kafka quanto ao registro realista e linear usado para tratar de uma situação ­absurda. Aproxima-se da melhor literatura fantástica ao abordar o desespero do personagem frente a uma realidade estranha aos seus sentimentos. Trata-se de um grito desesperado e impotente diante do mundo e da passagem do tempo, contrariando a natureza do ser humano, que, em meio a perdas, numa paisagem desolada, teima, insiste e continua esperando pelo último trem, que há muito já passou.

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