Preso a uma existência rotineira, medíocre e com um modesto salário, Teodoro, no entanto, era ambicioso. Rezava à virgem para ganhar na loteria e semanalmente adquiria décimos de bilhetes. Até que um dia, em meio as suas leituras, leu o seguinte trecho: "No fundo da China existe um mandarim mais rico que todos os reis que a fábula ou a história contam (...) Para que tu herdes os seus cabedais infindáveis, basta que toques essa campainha, posta ao teu lado sobre um livro. Ele soltará apenas um suspiro, nesses confins da Mongólia. Será então um cadáver; e tu verás a teus pés mais ouro do que sonha a ambição de um avaro. Tu, que lês e és um homem mortal, tocarás tu a campainha?" Teodoro toca a campainha e transforma a sua vida...
Eça de Queiroz foi um dos maiores escritores de língua portuguesa em todos os tempos. Entre outros romances, escreveu O crime do Padre Amaro (1875), O primo Basílio (1878), Os Maias (1888), A ilustre casa de Ramires (1900), A correspondência de Fradique Mendes (1900).
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