Vida & Obra


Rider Haggard

Nascido no seio da elite dirigente vitoriana, o jovem Henry, aos 19 anos, foi nomeado para um cargo na administração imperial britânica. Secretário do governador da província de Natal, ascendeu depois a um importante posto. Finda a comissão, regressou a Londres para se dedicar à advocacia, função que depressa abandonou. Dedicou-se por inteiro à escrita, à atividade política e à direção das suas propriedades agrícolas. Imperialista e colonialista entusiasta, foi uma autoridade em questões coloniais, qualidade que lhe mereceu a elevação a Cavaleiro da Ordem do Império Britânico (1912).

Não sendo um profissional das letras, Sir Haggard foi, contudo, um prolífico novelista que soube manter as graças de um vasto público recorrendo à sábia combinação de heroísmo, beleza, exotismo e ação. Conheceu o sucesso em 1885, ao publicar As minas de Salomão, obra que chegou aos leitores de língua portuguesa na belíssima versão de Eça de Queiroz, a única tradução feita pelo autor de Os Maias. A história da expedição científica ao país dos Cacuanas, povo de feições aquilinas envolto na névoa bíblica, a guerra civil entre os partidários do rei legítimo e o usurpador Tuala, instigado pela pérfida e antediluviana Gagula, marcou impressivamente o imaginário europeu sobre uma África imersa em enigmas, perigos e tesouros fabulosos.

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