Dashiell Hammett
Dashiell Hammett nasceu no condado de St. Mary, Maryland, em 27 de maio de 1894. Cresceu na Filadélfia e Baltimore. Abandonou a escola com quatorze anos e passou a trabalhar como mensageiro, entregador de jornal, escriturário, apontador de mão-de-obra e estivador, entre outros empregos. Aos 20 anos, foi trabalhar na Agência Pinkerton de detetives. Em 1918, alistou-se no Corpo de Ambulâncias do Exército. Depois da guerra, com tuberculose, vagou de sanatório em sanatório e voltou à agência Pinkerton, demitindo-se em seguida para se dedicar à literatura. Bebia muito. Suas histórias começaram a ser publicadas em revistas baratas e populares como Black Mask e Smart Set. Imediatamente suas histórias chamaram a atenção do público e da crítica, e ele foi reconhecido como um grande escritor, responsável por uma renovação no gênero policial.
Autor de livros de sucesso, como: Seara Vermelha (1929), O falcão maltês (1930) – sucesso também no cinema, dirigido por John Huston –, A chave de vidro (1930); Mulher no escuro (1933) e Continental OP (1945), e de uma infinidade de contos, Hammett trabalhou regularmente para o cinema em Hollywood. Na década de 30, conheceu a jovem escritora Lillian Hellman, a quem esteve ligado até a morte. Durante a II Guerra, serviu novamente como sargento do exército americano. Homem de esquerda assumido e simpatizante do Partido Comunista Americano, foi vítima da "caça às bruxas" promovida pelo senador Joseph McCarthy no início da década de 50. Recusando-se a colaborar com a comissão que investigava atividades supostamente subversivas na indústria cinematográfica, foi preso e incluído na lista negra que impedia os artistas de trabalharem na indústria cinematográfica. Amargurado e muito doente, Dashiell Hammett morreu a 10 de janeiro de 1961, em Nova York.
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