30/11/2009
- Por L&PM Editores
Historiador reconhecido pela Academia Francesa, Max Gallo é um dos escritores mais prolíficos da atualidade. Na França, já foi chamado de “Alexandre Dumas do nosso tempo” e tem mais de cem livros publicados. Em Revolução Francesa – V. 1: O povo e o rei (1774-1793) e Revolução Francesa – V. 2: Às armas, cidadãos! (1793-1799), que chega em dezembro aos leitores brasileiros, Gallo escreve sobre um dos episódios fundadores da nação francesa – que deu início à Idade Contemporânea – com a precisão de um historiador, a agilidade de um jornalista e a emoção de um romancista.
Se em O povo e o rei Gallo apresenta os primórdios do que viria a ser a Revolução, e como a Independência dos Estados Unidos e o Iluminismo serviram de base para o lema Liberdade, igualdade e fraternidade¸ em Às armas, cidadãos o escritor inicia seu relato em um momento crucial: a morte de Luís Capeto. Na segunda-feira, dia 21 de janeiro de 1793, Luís XVI, ex-rei da França com a proclamação da República, sobe ao cadafalso para tornar impossível qualquer conciliação. A sede de liberdade que ganhara as ruas durante seu reinado tornara-se irreversível, assim como a necessidade do povo de pôr um fim à fome, aos altos impostos e aos mandos e desmandos do Estado monárquico.
Mas como nenhuma mudança acontece de uma hora para outra: de 1789 a 1799 a França passou por várias repúblicas, uma ditadura, uma monarquia constitucional e dois impérios. Marat, Danton, Robespierre, montanheses, jacobinos, girondinos, enfim, todas as variadas tendências – uns mais à esquerda, outros à direita –, foram sucessivamente aclamados, odiados, reabilitados, decapitados. Em 1795, o Diretório finalmente proclama o tempo da Concórdia, e todos começam a sonhar com uma reconciliação. Mas os dirigentes corrompidos desviam as riquezas. O povo volta a reclamar: “No tempo de Robespierre, pelo menos tínhamos pão!”.
Enquanto isso, um jovem general aureolado pela glória conquistada na Itália e no Egito se destaca. Ele promete o retorno à ordem. No golpe de Estado de 18 brumário, ele toma o poder. E declara: “Cidadãos, a revolução está fixa nos princípios que lhe deram início: ela acabou”. Seu nome é Napoleão Bonaparte.
Leia um trecho de Revolução Francesa – V. 2: Às armas, cidadãos! (1793-1799).
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